Nossa Senhora da Assunção e São José


1 de Setembro

 Ana Maria Redi nasceu em Arezzo, Itália, aos 15 de julho de 1747, vigília de Nossa Senhora do Carmo. Filha de Inácio Redi e Camila Ballati é a segunda dos treze filhos do casal. Foi batizada no dia 16 de julho de 1747, na Igreja Catedral de São Pedro em Arezzo. Desde a infância as coisas celestes a arrebatavam. No dia 22 de novembro de 1756 entrou no mosteiro de Santa Apolônia em Florença, sendo confiada às irmãs Beneditinas para ser educada segundo a época. Por si mesma conheceu a necessidade de confiar sua alma a uma pessoa prudente e esclarecida. Depois de refletir por algum tempo, resolveu tornar mais freqüente sua correspondência com seu pai, e o tomou para ser seu guia e diretor espiritual, escrevendo cartas “cheias de sentimentos elevados sobre Deus e de grande perfeição cristã”. Aos 16 anos percebeu pela primeira vez a voz de Deus chamando-a para o Carmelo e confiou à sua mãe seu segredo vocacional. Dado o consentimento de seus pais, Ana Maria entrou para o Carmelo no dia 1º de setembro de 1764. Em cinco de janeiro de 1765, o capitulo da comunidade a admitiu à Vestição. Mas para assegurar a este voto as garantias de independência e imparcialidade, a regra estabelecia que a postulante devia sair do mosteiro depois de ter pedido humildemente à comunidade para ser recebida no noviciado. Ficou dois meses fora do mosteiro. Regressou à clausura para começar o noviciado, e no dia 11 de março tomou o Hábito recebendo o nome de Ir. Teresa Margarida do Sagrado Coração de Jesus. A Profissão Solene ocorreu no dia 12 de março de 1766; a tomada de véu no dia 7 de abril do mesmo ano. Teve uma particular experiência contemplativa, fundada na palavra do apóstolo São João: “Deus é amor”. Viveu no amor e na imolação de si mesma e atingiu, rapidamente, a perfeição, no serviço constante e heróico de suas Irmãs. E o Divino Fogo veio consumir o puríssimo holocausto: “Num instante como sombra, sua vida se esvaiu, atacada por um mal repentino; na tarde do dia 6 de março ela começou a sentir fortes dores que a impediam de locomover-se. No dia 7 de março de 1770, às 3 horas da tarde com apenas 22 anos, tendo nas mãos seu crucifixo e apertando em seus lábios as chagas do crucificado, ela morria em silêncio, escondida como vivera”. Foi beatificada pelo Papa Pio XI em 1929 que a canonizou no dia 19 de março de 1934.